sábado, 31 de março de 2007

SEI DE COR


Com um beijinho á mistura
e um abraço de ternura

Sei de cor

Sei de cor cada curva tua
Esqueço e perdoo mas, com mágoa
E á noite sinto que a dor é dor

Lembro-me, de cada tua parte nua
Guardo de ti, só o que me lembra amor.
Rumo minha vida no rumo desta ínsua

Penso em ti p’ra proteger o que eu te dei
Penso em ti e no que mais fundo me corrói
Almejo da vida tudo o que não tendo sei

Fica em mim o que hoje no tempo dói
E tudo o que virá e até o que eu sonhei
Como se arrancassem tudo o que já foi

Mesmo que a vida mude o meu sentido
E o mundo me leve pra longe de mim
E que um dia o tempo pareça perdido

Eu irei guardar cada gesto, cada lugar
Mesmo que tudo se desfaça num grão de pó
E hoje apenas isso me faça acreditar

Num futuro onde possa eu chegar
E de ti possa eu te sentir tão só
Como quem não tenha medo de naufragar...

(Do meu amigo:Joao Morgado)

Ondina

2 comentários:

Anónimo disse...

Simplesmente maravilhoso este poema!!!
Deixa este poeta te dedicar mais coisas minha amiga e pede pa ele que ponha aqui o seu email para nós amiga, Um beijo grandeeeeeee!!!

Anónimo disse...

AMEI, AMEI, AMEI, SIMPLESMENTE ADORAVEL ESTE POEMA.
UM BEIJO GRANDEEEEEEEE.
CONTINUA.